Pode-se observar nos últimos anos que as grande empresas já descobriram que adequar seus processos a produção, distribuição e comercialização de produtos para uma gestão mais sustentável do ponto de vista ambiental e social, sempre gera bons resultados para os negócios.
No Brasil atualmente, as microempresas (MPEs) representam 99,2% das 4,1 milhões de empresas em atividade. Se elas aderissem a gestão ambiental, óbviamente que o meio ambiente ganharia muito com isso.
Observa-se entretanto nos últimos anos que algumas MPEs já estão descobrindo que melhor do que contribuir para o meio ambiente, ao se aplicar práticas sociais e ecológicamente corretas gera economia e melhora as oportunidades de ganho.
Um exemplo disso pode ser dado a seguir: se um empresário investir no uso racional da água e da energia elétrica, ele irá fazer economia e isso irá refletir no custo do seus produtos e serviços, aumentando a lucratividade da empresa.
Além disso, ao investir em processos sustentáveis de produção e comercialização de produtos, a empresa passa a ser vista pelo mercado e pelos compradores de seus produtos como social e ambientalmente responsável, além de evitar multas por estar atendendo a legislação ambiental.
Além disso, atualmente a tendência do mercado de trabalho é que a sustentabilidade seja exigida em toda a cadeia produtiva, onde as MPEs formam a base da cadeia. Sendo assim, as MPEs tem que atuar na forma ecologicamente correta se quiserem sobreviver ao mercado atual e futuro.
Algumas ações ambientalmente sustentáveis que podem ser aplicadas em empresas:
- Racionalização do processo produtivo, evitando desperdício de matéria-prima;
- Racionalização do uso da água e energia elétrica;
- Controle e correta destinação dos efluentes líquidos e resíduos sólidos;
- Controle dos ruídos nos processos produtivos;
- Controle das emissões aéreas, tais como gases, poeira e fumaça, utilizando filtros adequados sempre que possível;
- Preocupação com a saúde e segurança do trabalhador, com uso de EPIs e limpeza do local de trabalho.
Fonte: Martins, Lincoln – Revista AMBIENTEURBANO nº43 ano 5